Em entrevista, Marcelo Dourado diz não acreditar no tamanho de sua torcida

Ganhador do BBB 10 concedeu entrevista ao Kzuka do restaurante do hotel em que se hospedava a equipe do programa

Após apenas duas horas de sono, Marcelo Dourado falou com o Kzuka do restaurante do hotel em que toda a trupe do Big Brother Brasil 10 hospedou-se, no Rio. Interrompemos o café do novo milionário do Brasil, que foi supersimpático e só nos atendeu por se tratar de Zero Hora. Confira a primeira entrevista do primeiro dia do primeiro gaúcho a ganhar um BBB.

Zero Hora – Já te contaram que o Rio Grande do Sul inteiro estava torcendo por ti e teve até foguetório em Porto Alegre depois da vitória no BBB?

Marcelo Dourado – Bah, meu pai tava me contando aqui. Muito legal! Nem acredito, na real ainda não caiu a ficha de nada. Tô abismado que ganhei e que teve toda essa repercussão. Ontem tava o pessoal do Patrola aqui, a Rodaika me entrevistou, foi muito legal.

ZH – Na casa tu não tinhas noção?

Dourado – Nenhuma... É um negócio muito de momento, o jogo, não adianta ganhar um paredão. Lá dentro a gente fica muito isolado.

ZH – Tu tinhas uma tática de jogo?

Dourado – Precisei ter muita observação, né? Analisar o adversário sem morrer pela língua, tentava manter uma coerência, não fazer o que as pessoas não gostavam, não ser leva-e-traz. Mas isso vem bem da minha criação, vem de casa mesmo.

ZH – Como disseste ao sair da casa, tu vais dar mesmo o carro para a Jose, que te colocou no BBB 10 e te salvou do primeiro paredão? Ela já era tua amiga antes?

Dourado – Vou, sim. Minha amiga ela não era, mas já admirava a Jose como pessoa.

ZH – Qual tua ligação com o Inter? Sabes que, em um jogo do Gauchão, a torcida Popular fez uma faixa com teu nome?

Dourado – Adorei! Foi muito massa! Fizeram essa homenagem e também o Bolívar (zagueiro do Inter) me deu uma camiseta autografada, que meu irmão, o Valentino, foi receber. Sou colorado doente, sempre que tem jogo no Rio vou ver.

ZH – O que tu mais gostavas de fazer em Porto Alegre quando ainda morava aqui?

Dourado – Pô, cara, eu treinava luta direto. Fazia um monte de coisas, saía com meus amigos, tinha uma academia, gostava muito de trabalhar, sempre gostei. Tinha uma vida social bem legal, mas não era muito de sair.

ZH – O que mudou na tua personalidade em relação ao teu primeiro BBB?

Dourado – Em primeiro lugar, acho que o público evoluiu, aprendeu que aquilo é um jogo e a gente tá ali pra jogar, que não é feio. Eu também adquiri experiência, presença de espírito.

ZH – E essa coisa de te chamarem de homofóbico?

Dourado – Isso não existe! Acho ridículo.

ZH – O que farás com o R$ 1,5 milhão?

Dourado – Vou investir, deixar guardado, não tem por que gastar nada agora. Só vou ter que me mudar de onde vivia, para ter um pouco de privacidade. Vou ter que arranjar um lugar pra morar mais urgente, e só. Vou gerar uma riqueza nova, né? (risos). Garantir o futuro dos meus irmãos, ajudar minha família.

ZH – Tu gostarias que a Lia e o Cadu ficassem juntos fora da casa?

Dourado – Ah, cara, não sei. Não entendo muito desses negócios. Não sei de nada, não vou meter o bedelho (risos)! Lá não estava preocupado com isso e não consegui perceber amor, não. Se ficarem, tomara que sejam felizes.

ZH – Tu achas que tuas amizades de lá dentro vão se manter aqui fora?

Dourado – Olha, no meu primeiro BBB eu fiquei muito amigo do Buba e do Zulu. O Buba infelizmente morreu, mas o Zulu eu continuo mantendo contato até por questões de trabalho. Acho que a amizade pode continuar, mas não sei, ainda é cedo para falar.

ZERO HORA